Friday, June 30, 2006


JORGE DO NASCIMENTO CABRAL

Antigo tribuno, de palavra clara e evidente, chegou a ser penalizado no hemiciclo da Horta por expressar livremente o seu pensamento em relação ao futuro da Região e do Povo Açoriano. De pena fácil, é, hoje, um dos nossos mais estimados e respeitados senadores regionais. Presença permanente na imprensa e sempre de nariz arrebitado ei-lo a responder às ingénuas perguntas do “repórter na rua”.

azorpress
:
Qual a sua última preocupação?

Jorge do Nascimento Cabral:
Açores Livres e Democráticos sem Representante da República!

azorpress:
Como consegue “sobreviver” neste “Estado Autonómico”?

Jorge do Nascimento Cabral:
Com permanentes pesadelos e revoltado contra o actual estado da política e da civilidade.

azorpress:
Quer deixar algum recado aos actuais políticos?

Jorge do Nascimento Cabral:
Sirvam os Açores e não se sirvam dos Açores!

por
manuelmelobento
 Posted by Picasa

Thursday, June 29, 2006


TELEBORRADA/AÇORES

Havia em Vila Franca do Campo um empresário muito rico que era dono de uma série de empresas. Uma delas o Teatro Vilafranquense. A “soirée” começava às nove horas. Quando Sua Excelência tinha um jantar melhorado ou recebia convidados em casa, a sessão de cinema só começava quando ele estivesse sentado na sua cadeira almofadada do camarote principal. Havia noites em que o povo chegava a esperar vinte e cinco minutos pelo dono e senhor das “fitas de cowboys”. Ele era tudo na Vila. Até era Presidente da Câmara Municipal. Eu, se estivesse no lugar dele, fazia o mesmo. É que quando chegava, a ralé dava palmas de contente. Ia começar a porrada com pancadaria que foi sempre (com raras excepções) aquilo que os americanos venderam e vendem ao mundo inteiro. Estou a falar de coisas reais e que se deram há sessenta anos. Salazar estava no poder e a PIDE era uma espécie de confessionário civil. Para aldeães como nós, a pontualidade é coisa que não existe. Só quando a barriga dá horas é que estes pachorrentos e mornaçosos autóctones são pontuais. Ah, e nas missinhas, que pároco que se preze não pode ofender o Senhor dos Infinitos... Tendo em conta que o programa da RTP/Açores de hoje, dia 29, anunciava a repetição do programa da Drª. Fernanda Mendes que dá pelo nome de “Sexo... é que é bom” ( que eu não tinha visto) e o último e expectante “Língua Afiada”, saí mais cedo do café Clipper e coloquei-me de frente para o aparelho de televisão. A doutora estava anunciada para as 18-30h. O Pedro Moura, em repetição, não havia maneira de acabar com as festas do Espírito Santo e levou-as até às 19h. Seguiu-se “Língua Afiada”. Ainda consultei os jornais e o indicativo do teletexto para ver se me tinha enganado. Mas não! Estava lá bem expresso. Lembrei-me do então Presidente da Câmara de Vila Franca... Daí ter começado este texto com aquela antiga e sempre actual recordação. Pouca coisa mudou entre nós em termos de mentalidades. Só nos regemos pelas horas certas da barriga... É preciso dizer que a “Língua Afiada” esperava pelo dr. César para o direito ao contraditório. Desconfiei que uma vez encarnando a figura do dr. Mota Amaral ele não aceitaria o repto lançado pelos responsáveis daquele programa. Mota Amaral fez o mesmo com Martins Goulart. Gostei da intervenção do socialista Pedro Arruda (troquei-lhe o nome numa das minhas crónicas). Mostrou que nem sempre os antolhos ficam bem a quem tem obrigação de difundir opinião correcta. Admirei-me, também, com Nuno Barata. Foi inteligente. Deu a volta ao texto e forneceu boas pistas para o futuro. “Língua Afiada” merece o lugar no pódio. Toma lá! Que isto não é nenhuma condecoração. Uma última palavra para o jornalista Rui Lucas. Boa análise e boa argumentação. É um homem preparado. De um a cinco ananases dou-lhes quatro. Fico com um!
manuelmelobento
Posted by Picasa

Wednesday, June 28, 2006

DACOSTA & POMAR

NA BIBLIOTECA PÚBLICA DE PONTA DELGADA

Estranhei a mistura de Dacosta com Pomar. O cartaz do espectáculo anunciava qualquer coisa como o divino nos dois. Dacosta está para Pomar como a “Ponte Salazar” está para a “Ponte 25 de Abril”. Dacosta é uma figura ímpar no panorama da pintura política açoriana. É o único pintor da nossa terra que o bife Herbert Read cita no seu Dictionary of Arts and Artists. (1969/84). Dacosta começa por ser inicialmente um surrealista. Parou uns anos e retomou a pintura na década de setenta. Uma exposição muito completa teve lugar no Museu Carlos Machado, se não estou em erro, na década de noventa do século passado. A sua mulher Miriam esteve à frente do evento supervisionado por António Manuel Oliveira, então seu director. Dacosta, no dizer de Read, procurou interpretar a Natureza dando-lhe uma perspectiva mítica. É a interpretação do bife que desconhecia o total da obra do artista terceirense. Que fique com ela e com os tansos que o lêem como eu, por exemplo. Dacosta pintou o que lhe veio à cabeça e se foi surrealista em quarenta, deve ter percebido que esta moda também se esgotou para dar lugar a outros “processos” interpretativos. Esteve, segundo consta vinte e tal anos sem pintar. Remeteu-se a um lugar de secretário particular de uma celebridade (já esqueci o nome). Quando veio para os Açores, o que fez para trás, foi-se. Descontraído rabiscou alguns desenhos sem compromissos de qualquer espécie. Penso que só lhe faltou pintar sobre pedra. Na retoma perdeu-se o génio. Porém, como trazia alguma publicidade no nome foi levado a sério por quem de arte se rege por concertos de ideologia institiva... Dacosta, apesar de muitos saltos no escuro, não deixa de ser um homem honesto. Daí a estima que tenho por ele. Misturá-lo com Pomar só se justifica nunca perspectiva comercial. Pomar é um aproveitador de esquerda e ainda está vivo. Perfilhado por Soares no seu consulado presidencial (pintou-o numa mistura de ridículo democrático com um traço de rasgo à José Vilhena) aproveitou-se da publicidade que esta República dá aos seus (esquerda de barrela). Era preferível retirar Pomar e substituí-lo por Tomaz Vieira. Talvez a aposta fosse ganha, mas ao contrário. Dacosta tratou tudo à laia de mito e sonho, onde a dor insiste na antinomia do real .Mas isso foi chão que deu uvas. Vieira é mais do sacro império do pincel. Não estou contra a apresentação da obra de Pomar. Se, com boa vontade, aceitarmos esta exposição da BP de Ponta Delgada como um acto de cultura à micaelense até que se percebe... O novo-riquismo é horrível quando é quase consciente.
manuelmelobento


PINTURA DE DACOSTA ILUSTRA ESTE TEXTO Posted by Picasa

Tuesday, June 27, 2006

A MINISTRA MARIA RODRIGUES DEU UMA

ENTREVISTA

À "VISÃO" Nº. 694/22 a 28 de JUNHO
(FOTO/VISÃO)

COMENTÁRIO:

- PENSO QUE ESTA MEDIDA É EXCESSIVA!

manuel melo bento
(Professor desactivado de História e Filosofia) Posted by Picasa

Monday, June 26, 2006

ÚLTIMAS DA TIA MARIA DO NORDESTE EM VILA FRANCA DO CAMPO.

A conhecida figura pública regional dirigiu-se à primeira capital de São Miguel para reclamar junto ao Presidente Rui Melo dos terrenos da discórdia que opõem o Governo Regional à Câmara Municipal. A foto foi tirada no momento em que Tia Maria do Nordeste argumentava a seu favor a posse dos ditos lotes. A razão apresentada foi a de que tinha antepassados oriundos da Vila. As marchas acompanhadas de sonoros cânticos dionisíacos não deixaram que se ouvisse a resposta do edil. No entanto, sabe-se que se está a organizar um movimento em Ponta Delgada composto por todos aqueles que têm parentes afastados registados nos livros de registo de baptizados da paróquia de São Pedro daquela Vila, a fim de irem em peregrinação pedestre levando à frente a veneranda senhora para reclamarem pelos seus direitos. A palavra de ordem é: casas para quem as habita.
Foi repórter em casa.
 Posted by Picasa

Sunday, June 25, 2006


PORTUGAL/HOLANDA
COMENTÁRIO
por
JORDÃO BOTELHO
Redactor desportivo

Começámos a sofrer e acabámos sofrendo. A arbitragem teima em não gostar de Portugal. Se o árbitro mostrasse a cartolina vermelha ao holandês o desfecho de partida era outro. Portugal começou com dez jogadores e meio com a lesão de Cristiano Ronaldo e acabou com nove. Tivemos um pouco de sorte na segunda parte porque o onze holandês teimava em não acertar com a baliza de Ricardo. Uma chamada de atenção: não se justifica tantos amarelos no meio campo português. Portugal sofreu muito na segunda parte. É apanágio dos portugueses ser um povo sofredor. Não me preocupam os vermelhos aos jogadores portugueses porque temos vinte e um jogadores.
Nota final:
Jogo com muito para contar, mas ficamos por aqui...
JB
 Posted by Picasa

PORTUGAL!!!!!!!!!!

FECHAMOS PARA BALANÇO DE
EMOÇÕES!!!!!!!

VOLTAMOS QUANDO RECUPERARMOS!

QUE VENHAM OS BIFES PARA OS PAPARMOS!!!!!!!

manuelmelobento!!!!!!!! Posted by Picasa

Saturday, June 24, 2006

FUI À BRUXA JANASSA
Paguei sessenta euros para saber o resultado do jogo entre
Portugal e a Holanda, de amanhã domingo.
Eis o que o que ela me disse:

"Portugal chegará ao prolongamento! Se chover durante este tempo, Portugal passará à fase seguinte."

Acabada a previsão, a Janassa meteu-se na cama de todas as adivinhações e eu pus-me na alheta para não dar quebrante e ver se chove amanhã.

E quanto ao Pauleta?, perguntei-lhe enquanto fugia.

"Consagra-se a ele uma parte do despojo."

Não percebi. Mais sessenta euros? Ora toma!
Alguém sabe o que esta frase quer dizer?
manuel melo bento Posted by Picasa

Friday, June 23, 2006

DER KELLNER:
ETWAS ZU TRINKEN?
BUSH:
JA, BITTE.
DER KELLNER:
KAFEE ODER TEE?
BUSH:
MILCH MIT BLUT, BITTE:

(Conversa secreta entre Durão Barroso, ex-primeiro-ministro português, e George Bush que deu início à Guerra do Iraque). Tradução fidedigna:
Criado de mesa: - Alguma coisa para beber?
Bush: - Sim, por favor.
Criado de mesa: - Café ou chá?
Bush: Leite com sangue, por favor.
Infelizmente vem pisar o solo sagrado dos nossos antepassados o senhor José Barroso. Não teve coluna vertical para se impor. Colocou-nos com a política que levou a cabo numa guerra contra povos que nada nos fizeram. Antigo grande lutador anti-fascista, anti-imperialismo americano, anti-clericalista esclarecido é hoje um Zé Ninguém. Um serviçal ao serviço de interesses inconfessáveis. As pessoas de bem, os humanistas, os pacifistas estão naturalmente contra a presença nos Açores de quem está no mundo para apoiar catástrofes humanas. Tem um cargo de responsabilidade na União Europeia. Para quê? Nem mais um soldado para África! Parece que ainda estou a ouvi-lo... Outros tempos. Tempos de bons rapazes que lutaram contra a guerra e o extermínio de povos. Portugal, hoje, está em várias frentes onde se mata todos os dias civis, crianças e velhos. Uma vergonha! E como dizia o Polícia Veneno quando queria saber quem tinha roubado as esmolas do senhor Prior: "e aquela boca sempre calada!"
manuel melo bento


Posted by Picasa

Wednesday, June 21, 2006

Pedi um dia ao Victor de Lima Meirelles que idealizasse num desenho uma ida minha de romeiro à volta da ilha. Ao entregar-me o resultado do meu pedido disse-me: isto representa o teu estado de penitente quando regressaste. Realmente já tenho tido pesadelos ao sonhar-me de bordão e a andar rezando pela minha salvação quilómetros e quilómetros de estrada. Quando era rapazote e ouvia os romeiros a rezar cantando nas ruas de terra batida julgava que se tratava de um cântico ao deus Baco. É que eles quando se ouvem ao longe parece que cantam assim: ôôô...ûh...ûh...ah...ah...aôôô iii... ôôô...ávôôô.... E repetem-no centenas de vezes. Parecia-me um grito cheio de cio. É que nós por cá só freudávamos quando casávamos. Sem este sacramento não havia nada para ninguém a não ser para os privilegiados que tinham cacau para pagar às profissionais do sexo. Estes é que nunca se pronunciavam cantando... Como eles (os romeiros) andavam sete dias a caminhar à chuva, ao calor e ao sol na Primavera e longe das fêmeas (daí a minha interpretação) suavam e cheiravam como os equídeos que transportaram o Jorge Sampaio numa volta pela avenida marginal... Nunca percebi as caminhadas dos romeiros sem pensar nas romarias da Ídade Média. Andar à chuva e ao vento e estar sujeito a apanhar uma pneumonia não é coisa que se aceite sem estranhar.Era necessário fazer-se um estudo baseado em estastíticas para se verificar se se trata de uma atitude salutar. Acima de tudo está a Saúde Pública. Daqui faço um apelo às autoridades para estarem atentos a esta possível calamidade. Se, por acaso, a minha chamada de atenção não tiver razão de ser, faço já uma proposta: que se apoie aquela iniciativa, única no ocidente europeu, tendo em vista ser considerada uma atracção turística. Permitir, também, que os visitantes, sobretudo os ilustres, se possam integrar naquela manifestação física tornada religiosa. Não são só as romarias para Fátima que têm o direito de fomentar a restauração, a indústria hoteleira, a imaginação mitológica, etc. Transformemos os Romeiros de São Miguel numa instituição lucrativa. Eles merecem e nós também. Bem hajam! manuel melo bento Posted by Picasa


PORTUGAL/MÉXICO

COMENTÁRIO
por
JORDÃO BOTELHO

Eu estava receoso com os dois ataques da selecção mexicana logo nos minutos iniciais mas aos seis minutos grande jogada de Simão que serviu Maniche e este não perdoou. Estava feito 1/0. Mas o México quando podia dava sempre uma espreitadela à baliza contrária só que aos 25 minutos o mexicano Raf Marques fez penalti indiscutível. Simão é chamado a marcar faz a paradinha e golo, 2/0. Minutos seguintes Simão (estava endiabrado) serviu Postiga mas este estava perdulário. Novo aviso do México até que aos 25 minutos o mexicano Fonseca não perdoou até ao final da primeira parte a selecção mexicana abeirou-se duas ou três vezes da nossa baliza. Segunda parte só dá México daí o penalti inventado mas o árbitro escreveu direito por linhas tortas, a meio da segunda parte veio a expulsão do jogador mexicano mas a jogar com dez o México nunca se inibiu e sempre que podia lá estava ele perto da baliza de Ricardo. Tinha razões quando disse de início que estava receoso. Resultado certo. Gostei muito do Simão e do Maniche.
JB Posted by Picasa

Tuesday, June 20, 2006

COMENTÁRIO AO JOGO

ESPANHA/TUNÍSIA

por

JORDÃO BOTELHO

Jogo morno. Salvaram-se os últimos 30 minutos, com a entrada de Raúl após o intervalo isso veio dar outra dinâmica à sua jovem equipa. Com a entrada deste veterano jogador assistimos a um bom final de partida. Resultado certo. Eu gosto do seleccionado espanhol. Uma equipa muito jovem! Posted by Picasa

Monday, June 19, 2006

É PRECISO DEVOLVER O SOCIALISMO AOS SOCIALISTAS...

A tragédia não é mais do que uma acção que tem em vista o caminho (asneira!) para a verdade e de uma forma superior de imitação... de imitação?... Sim, há muito que li Aristóteles! Nem sei bem se ele disse isso na "Poética". E já é tarde para ir relê-lo. Emprestei o livro! Nunca mais o vi. Quanto à lógica estamos entendidos. Nunca fui grande coisa a raciocinar. Pelo menos é disso que me acusam: nem na "tragédia" nem na "lógica"... Será que os socialistas portugueses imitam o socialismo? Imitam? O quê? Não sei! Eu já não sei nada. A política passou-me ao lado. Nunca a levei a sério. De preferência, ponho as amizades acima de tudo. Tenho amigos do peito da extrema esquerda à extrema direira... Para uns sou um perigoso reaccionário. Para outros, um traidor à classe. A minha classe é aquela que é obrigada a comer para não ficar fraquinha, a usar o banho com regularidade para ir ao médico e também para no caso de algum engate acontecer não ir fazer má figura (não dizendo nada a ninguém a não ser aos íntimos... cavalheiro...), a exigir a herança dos progenitores para adquirir pátina (oxidação muitas vezes forçada) , a ter de vestir à altura, a dar o passeio às senhoras, a não dispensar a criada (ai dela se me ia deitar sem a vira da cama feita), a respeitar os mais velhos e pessoas importantes, e uma série de regras que hoje estão ao alcance de todo o mundo. Até já temos a Dona Bobone para sermos muito mais completos. Não sendo nem da nobreza nem da classe alta, não me posso queixar. O que aprendi sobre o socialismo aconteceu lendo. E não só. Também ouvi muitos gritos de punho fechado. A maior parte desses punhos, hoje, estão bem abertos, bem lavados e até ajudam a levar a comida à boca em garfos de inox em certas ocasiões e de prata noutras. Já trabalhei numa fábrica. Um dia apenas. Fugi. Custava muito. Recuperei pedindo desculpa a meu pai e uma mesada. Foi o que me salvou. Talvez fosse, hoje, um esquerda convicto. A verdadeira luta passou-me ao lado. Eu sou um esquerda falso. É uma porra, mas é a verdade. Tenho o sentido da justiça. A justiça socialista. É um acto burguês! Nunca esteve nas minhas mãos praticá-la. Talvez a aproximasse dos textos o mais possível. Talvez. Estando atento às pessoas que se identificam com o socialismo e que alcançaram o poder, não percebo a sua actuação. Não percebo mesmo. Meu avô Carlos, que era de uma direita dura na prática, se tivesse tomado o poder governaria como os actuais socialistas. O pobre: pobre ao nascer, pobre ao viver! Perspectivas: servir de serviz/cachaço baixo. Agradecer o facto de se lhe darem trabalho. E ele sempre com os seus bens resguardados pelas forças da ordem e da segurança. Ele e muitos... Mas, será meu avô quem está a governar? Eu penso que sim, mas por interposta pessoa... Eu já nem leio a Constituição portuguesa. Só falta escreverem nela o terceiro segredo de Fátima, as profecias de Medina Carreira e o pensamento do criador do Estado Novo com a redacção actualizada de acordo com a nova norma ortográfica. Portugal tem os mesmos problemas de há duzentos anos. Disse-o Diga lá Excelência Pulido Valente. Será verdade? O homem é historiador! Vou crer nele. Se os socialistas estão numa de direita, onde está a direita? Na Banca? Nos financiamentos ao Estado? Dormindo à beira das burras recheadas para estarem calados? Ou eu muito me engano ou terei de votar em Jerónimo de Sousa nas próximas eleições para a Assembleia da República. E isto só para sentir o gosto das conversas (com copos à mistura) de esquerda que a malta tinha no tempo da outra senhora. Só para isso porque eu não posso baixar de burguês para proletário. Como? Dar numa de revolucionário? Ainda me chamavam reacça. Porra! Está tão bom assim. Para mim e para todos os burgueses acomodados como eu...
mmb

Posted by Picasa

COMENTÁRIO

JORDÂO BOTELHO
Redactor desportivo

BRASIL/AUSTRÁLIA
Ganhar sem brilhar. O Brasil copiou Portugal e já está nos oitavos de final. Todos nós sabemos quanto vale o Brasil mas até ao momento não me convenceu. Parreira continua a insistir no Ronaldo. Todos sabemos que é um grande jogador mas seria melhor se parasse um pouco. Sinceramente não gostei do jogo, mas o Brasil voltou a ganhar. Posted by Picasa

Sunday, June 18, 2006

CONVERSAS COM MARCELO e ...

COISAS DA TELEVISÃO "PÚBLICA"

Pela primeira vez, Marcelo passa a segundo plano no programa da RTP-1 que se designa por:"As escolhas de Marcelo". A jornalista interveio e bem. Mais duas sessões como esta e o Professor passa a falar de sopas e cremes de barba para rapazes . Ela é tão boa que até apetece dizer: comia-lhe a carne (isto significa que tem cérebro) e depois mandava os ossos para o talho. Está muito foleiro! É para não destoar da intervenção do académico que piora de dia para dia. Repito, uma jornalista à altura!
Na RTP-2, às 21-30, também de domingo, entrevista com Vasco Pulido Valente. Sou seu fan, mas apenas na escrita. Os jornalistas de serviço superaram-no. Especialmente José Manuel Fernandes. Vou ler o livro sobre a figura histórica de que elaborou a biografia. Evite aparecer na têvê. Lê-lo é um acto cultural. Ouvi-lo ... é um acto de coragem.
Nota: percebe-se, no horizonte jornalístico, uma tendência para destronar os fazedores de opinião e os crónicos cronistas. É a vez deles...
manuel melo bento

Posted by Picasa

Saturday, June 17, 2006

RICARDO SILVA

O acordar da Ribeira Grande...
(Desabafo incipiente)

"triângulo das três cidades micaelenses"

Ricardo Silva, um político nervoso da nova geração, deu início (ainda a nível da diplomacia verbal) a um movimento de chamada de atenção e de consciencialização para a realidade que é a Capital do Norte. Potencialmente uma das zonas mais produtivas da Região, ela depara-se, hoje, com a sangria dos seus recursos que se escoam para outras bandas. Que fazer para sair deste ostracismo a que foi votada? É facto, que a actuação a nível da reparação de injustiças sociais no que diz respeito à exclusão de parte significativa da sua população, requere do novo responsável pelos destinos do concelho muita atenção, o que poderá desviar o concelho dos objectivos que o desenvolvimento económico exige. Com um sector primário florescente apoiado por infraestruturas que agora se vão desenhando; com um sector secundário há muito estabelecido e com uma já admirável prestação de serviços era de crer que se posicionasse ao nível da Lagoa e se aproximasse de Ponta Delgada agora transformada em recreio para turístas de terceira idade e de dormitório tipo Brandoa/Amadora. Cabe à Ribeira Grande uma melhor distribuição das actividades do supra citado "triângulo". O plano para Ponta Delgada tenderá a esgotar-se. E uma vez esta satisfeita, se a Ribeira Grande não estiver atenta, Lagoa e Vila Franca não perdoarão qualquer descuido. Trabalhei na cidade da Ribeira Grande durante sete anos. A ideia que fiquei aproxima-se do de uma zona de passagem (apesar de ser agradável de se estar e viver nela). Ir à Ribeira Grande e voltar... O mar e as praias a baterem-lhe e praticamente ninguém lhes ligava. Antigamente o que a malta queria era ir para a Ribeira Grande. Canarinhos, enchidos dos da melhor qualidade, o "Licor do Ezequiel", etc., faziam-nos estar sempre prontos para o passeio da ordem. A produção agrícola vendida ainda artesanalmente à gente da "cidade" faziam-nos sempre pensar em algo distante. Hoje, estamos a quinze minutos de distância. É menos tempo do que levo se me quiser deslocar de carro dentro de Ponta Delgada, isto se não for em hora de ponta. É pena! É que se a Ribeira Grande der o salto que merece nós por cá melhoramos ainda mais o nível de vida. Já nos falta o ar por cá. Nunca houve bairrismos entre nós, daí que se justificava uma maior aproximação. Estou pensando em termos económicos, claro. Já que Ponta Delgada não arranca com o casino, ao menos que este se localize na Capital do Norte. Já houve um nas Furnas! Que ainda é mais longe. De quê? De Ponta Delgada... ora bolas para a "Brandoa/Amadora" das ilhas.
Manuel Melo Bento
Posted by Picasa

COMENTÁRIO
JORDÃO BOTELHO
Redactor desportivo

Dos melhores jogos que vi! Entrámos muito bem no jogo. Nos primeiros dez minutos, tivemos duas ou três oportunidades de golo. Depois abrandámos um pouco. Aí, os iranianos chegaram duas vezes à nossa baliza. Posted by Picasa Antes do intervalo acelerámos novamente. Só que a sorte não estava connosco. Começou bem a segunda parte. Eu sabia que os iranianos não tinham a frescura física que nós temos e aí a verdade veio ao de cima. Veio o golo do Deco. Dos melhores do Campeonato de Mundo. A seguir o penalti feito pela experiência de Figo. Scolari depositou confiança no jovem Cristiano Ronaldo. Melhores em campo: Figo, Cristiano Ronaldo e Deco pelo golo. A arbitragem das mais fracas, principalmente na primeira parte.
JB

Friday, June 16, 2006


AMANHÃ PORTUGAL É PAULETA

Se eu tivesse alguma explicação sobre os efeitos que o futebol exerce sobre mim em determinadas épocas (pudera, não pode ser sempre), seria certamente um “autognósico” encartado. Ponho de lado Vasco da Gama, Inês de Castro, Vasco Pulido Valente, Cavaco Silva, Marquês de Pombal, Salazar (depois de ter caído da cadeira), etc. Vasco da Gama foi à Ìndia à procura da droga dos tempos idos. Pimenta, caril para os frangos. Não passou de um fomentador de cirroses e de tragédias. Inês de Castro, um caso à parte na história universal, pois, tornou-se portuguesa por óbito dela própria. Coisa que as imigrantes brasileiras e de leste, de hoje, estão muito longe de desejar. Preferem um visto temporário. Dá mais garantias. Vasco Pulido Valente é o cronista do reino que transforma os políticos em idiotas e os idiotas em políticos. Deixou a política a tempo porque teve como Mestre Heraclito. Sem acento como Manuel Antunes pronunciava. O Marquês de Pombal, tido como assassino dos Távoras, admirador de Dom João II nos finalmente: a faca na liga fê-lo estadista. Pombal mais inclinado para o espectáculo de massas era adepto do garrote. Salazar, o beato dos arranjos dos altares matutinos, a quem a História acusa de ser o mandante da morte de Delgado, entre uma oração e duas missas, escapou da barra do tribunal porque uma cadeira mal amanhada resolveu fazer de “Baltazar Garzon” dos entalhadores. Cavaco Silva, o da pirâmide à portuguesa, remeteu momentaneamente as mulheres para as “passerelles” e para o desmame das crias. Uns não passaram de assassinos, outros verdadeiros atrasos de vida. Excluo Pulido Valente, porque prefiro a sua prosa de mente climaticamente higiénica à de Camões a quem odiei por ter de dividir as suas invenções em sintagmas verbais e nominais, durante anos. Em vez de ir pedir conselhos à Rainha Santa, a que enganou o marido, foi acordar os velhos deuses da Grécia Antiga. E tudo para mamar uma miserável tença de quinze mil reis (reais?, já nem me lembro). O que conseguiu, diga-se. Já nem falo de Dom João I (filho de Dom Pedro I, o cruel/justiceiro que mandou matar um marido por ter violado a mulher e cometeu outros crimes de morte com as suas mãos) que mandou erigir o Mosteiro da Batalha em honra dos sacanas dos ingleses que vieram dividir a Península Hispânica para impingir os seus produtos. Por isso foi castigado. Obrigaram-no a casar com um coiro real inglês que nos levou a ir roubar os bens dos árabes a Ceuta. Só passados quinhentos e cinquenta e nove anos é que voltámos para trás, onde encontrámos um país feito em merda. Mais vale o Centro Cultural de Belém. Porra !, lá estou a dizer bem de Cavaco. Já que está deixa estar. É isto, o Mosteiro da Batalha marca o tempo dos roubos pelo Mundo fora para dar aos filhos de puta dos ingleses e sustentar os chulos nacionais (Alto Clero, Nobreza e Burguesia)........ E temos Pauleta que amanhã nos colocará nos oitavos de final. Com um golo (amanhã marcará dois, é por Vénus ( a venérea) que o juro). Este é o meu Portugal! O Portugal do golo. Para onde me hei-de voltar se Amália já morreu, a vidente Lúcia foi para o céu e o Eusébio já foi destronado? Ah, querido Pauleta! Salva-nos! Que alegria vais dar aos teus pais, a meu irmão Carlos e a todos os portugueses vivos que até amanhã não morram.
NOTA: Minha mulher, que é de História. ficou chocada com os meus palavrões. Pensei retirá-los. Só que me lembrei de um outro grande filho de puta de nome Beresford que mandava em Portugal no século XIX. Este assassino mandou enforcar o tenente-general Gomes Freire de Andrade e outros portugueses porque procuraram afastá-lo do poder. Custa-me ser ordinário, mas não reformulo o texto.Manuel Melo Bento Posted by Picasa

HOJE EM
http://azorespublicum.blogspot.com

ENTREVISTA COM O POETA
VICTOR DE LIMA MEIRELLES Posted by Picasa

Thursday, June 15, 2006

A POLÍCIA DITA, A COMUNICAÇÃO SOCIAL TOMA NOTA


O senhor Santos (Neto) esvreveu, na Revista "História", nº. 33 de 1981, que durante a ditadura de Salazar, que durara quarenta anos, Portugal era o país mais atrasado da Europa Ocidental. Depois do "25 de Abril", já se passaram trinta e dois anos e Portugal continua na mesma posição. Penso que tudo se deve à nossa mentalidade. Não queremos evoluir. Não queremos enterrar o passado e vivermos acompanhando as exigências do mundo moderno. Parámos no tempo. Transpusemos para a democracia a nossa tacanhez e o nosso modo de ver o mundo. Nada evoluiu como se esperava. O passo é muito lento e reaccionário. Hoje, não vou escrever sobre professores, empresários, políticos, fundamentalistas, etc. Hoje, vou debruçar-me levemente sobre o modo como a comunicação social, nos Açores, lida com a investigação criminal a cargo da Polícia Judiciária e da Polícia de Segurança Pública. Jornalismo de investigação não temos. Nem os donos da comunicação social sabem o que isso é. Ou, pior ainda, não querem saber. Tudo se resume ao que aquelas polícias colocam cá fora. Se é verdade ou mentira não sabemos. Tudo é filtrado e difundido como se de um ditado se tratasse. Os jornalistas/escribas, em letra primorosa, transmitem os grandes momentos e os grandes êxitos daquelas duas instituições. Que as polícias utilizem os seus Relações Públicas para darem de si a melhor imagem, isso até é desculpável. Só se fossem tolos é que o não fariam. Ninguém os pressiona. Ninguém põe em causa o seu trabalho. Como poderiam fazê-lo se elas não têm acompanhamento no terreno? Se elas não ficam confrontadas com um jornalismo atrevido, como poderemos ajuizar da sua eficiência? Quem as valoriza são elas mesmas. São os juízes de si próprias. É preciso "entrar" nos meandros do crime para transcrever para o público aquilo que será necessariamente uma leitura diferente. Os estados de alma já não convencem ninguém. Os jornalistas têm de ser mais ousados. Temos obrigação de contribuir para o desenvolvimento da opinião pública. Isso só se faz com jornalistas a sério. E eles são, agora mais do que nunca, necessários.
CP-2754
Manuel Melo Bento
Posted by Picasa

Wednesday, June 14, 2006

CROÁCIA/BRASIL

Mau jogo! A Croácia nunca acreditou, mesmo depois de estar a perder, que podia lá chegar. Pelo menos ao empate. O Brasil jogou praticamente com menos um jogador até aos sessenta e nove minutos. Ronaldo em grande baixa de forma. Estou em crer que o Presidente Lula da Silva tinha razão quando apelidou de gordo Ronaldo. O resultado mais justo seria um empate.

JORDÃO BOTELHO
Redactor desportivo
 Posted by Picasa

INFORMAÇÕES

DE UTILIDADE

POPULAR:

É preciso uma macheia de euros para retirar a viatura de cima dos passeios. Não era muito melhor comer uma bela de uma lagosta à regional? Ainda crescia alguns cêntimos. Mesmo com carta de condução fica-se impedido de pôr o carro a andar.

Condutor/a esteja atento/a, pois agora é a doer.

Foi repórter na rua...
 Posted by Picasa

Tuesday, June 13, 2006


LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Sem liberdade de expressão e de pensamento nenhuma sociedade se liberta. Nenhuma comunidade se desenvolve. Nos Açores a liberdade de expressão está condicionada. É livre, mas arranjaram-lhe fronteiras. Umas são de carácter económico outras tipicamente psicológicas. A imprensa escrita está sujeita a estas muralhas da "reacça". A imprensa escrita depende dos seus clientes mais directos: as grandes empresas, os anúncios governamentais e as avenças oficiais encapotadas. Os directores dos órgãos de comunicação pouco ou nada dizem nos seus editoriais que possa mexer com interesses estabelecidos ou a estabelecer. São muito poderosos esses interesses. São eles uma espécie encapotada de accionistas. Apesar de nunca estarem presentes nos conselhos redactoriais comandam-nos à distância. "Dizem" como é que se deve orientar a "zona crítica". O jornalismo livre, politicamente falando, é incómodo. Os que o praticam, apesar de prestarem um serviço de relevo, são escorraçados das redacções. Penso, até, que não chegam a entrar. Há excepções, e elas existem. E o que é extraordinário é que quanto mais rica é a empresa que domina esses órgãos mais liberdade e crítica propalam. São as contradições e antinomias da sociedade humana. Hoje, o governo democrático, que se esgueira através da comunicação, só tem como inimigos os trabalhadores. Há governantes que acusam os sindicatos de estarem permanentemente em luta. Dá para rir! Que queriam que fizessem? Atrás dos governantes vêm os empresários, que habituados sempre às grandes margens de lucros, destroem o tecido laboral. Hoje, o que mais se vê é a criação de um clima de autêntica insegurança no trabalho, que salta para o ambiente familiar e daí para a sociedade em geral. A ganância, por vezes, para resolver questões imediatas não percebe que é preciso refrear as grandes apetências. É que, posteriormente, os custos com que se sacrifica a população activa é como uma onda devastadora que ninguém segura. Se uma facção partidária apresenta um programa eleitoral para uma política de desenvolvimento económico e depois de alcançar o poder apenas toma medidas de crescimento económico algo está mal e tem de ser julgada. Há coisas que não lembra ao Diabo! Quando votamos parece que elegemos os nossos futuros inimigos. Tempo haverá em que a democracia terá de arrepiar caminho. De outro modo a malta nunca mais dirá: tá-se bem meu...
mmb
 Posted by Picasa

JORDÃO BOTELHO
Antigo Redactor Desportivo do Clube Asas do Atlântico
é o novo responsável pela secção desportiva do azorpress.


"Angola/Portugal"

Um jogo de baixo nível técnico. O que valeu foi o golo do Pauleta e a exibição do Luís Figo. Mas como era o primeiro jogo e a temperatura estava muito elevada , talvez não se pudesse exigir mais dos nossos atletas.
JB
13/6/2006 Posted by Picasa

Monday, June 12, 2006

FRASES POLITÓLOGAS

" ... cerimónia fúnebre num salão mortuário com um ambiente frio e deprimente, onde os "parentes" mais chegados do ausente defunto (Dia da Autonomia), o presidente do Governo, o presidente da Assembleia Regional e o presidente da Câmara da Horta, sentados naquelas três cadeirinhas ... davam o mote do velório a uma assistência, também ela com ares de enterro... Quanto aos outros discursos, não os consegui ouvir, tanto ladraram os meus cães com a gata da vizinha em período de cio."

ANTÓNIO LAGARTO

"DIA DA AUTONOMIA"
in "Crónicas do Além" - A.O. 9/6/06
 Posted by Picasa