Friday, December 15, 2006

OS PANINHOS DE VER A DEUS NO RABINHO DE UMA AMANTE DE SALAZAR E A OFERTA DE MEU IRMÃO CARLOS
Na quinta-feira passada, meu irmão Carlos e eu trocámos presentes. Eu fiquei com “Os Amores de Salazar” de Felícia Cabrita e ele levou uma pena para continuar a escrever os monólogos da sua “História dos Açores” que lá de vez em quando passa na RTP/Açores, sem o contraditório. Entendi a oferta como uma pequenina e familiar provocação. O costume. Mediático é assim. Era para ter colocado o livro na prateleira dos perdidos e achados, mas como Felícia Cabrita é uma pesquisadora de escândalos sexuais resolvi lê-lo, na esperança de “ver” o velho e bondoso ditador a fazer sexo oral à condessa de Asseca ou à Christine Garnier, sua biógrafa - uma francesa pouco dada a lavar as partes que para ele eram sagradas. Também, confesso, esperava excitar-me só de o pensar de cócoras em frente daquilo que eu quando era miúdo julgava ser a ranhura da fechadura da quinta do meu avô da Vila. (Em crónicas passadas expliquei a razão da minha confusão) Bem, adiantemos serviço. O livro é prefaciado pelo Professor Freitas do Amaral (o professor está em todas, safa!) que aproveitou para escrever algo sobre Salazar como nunca ninguém o fizera até hoje. Freitas do Amaral é o máximo. Que grande cabeça! Felícia Cabrita para escrever sobre as quecas de Salazar utilizou uma linguagem estilo Júlio Dinis. Li três quartos da obra, porque, entretanto, na SIC Radical estava uma boazona a despir-se, e eu preciso tanto. Mas daquilo que li, fiquei com a sensação de que o velho botas era muito namorador. Só que os namoros eram do estilo de que nenhuma das suas conquistas perderia a virgindade com ele. Uma coisa achei gira: foi o facto de Salazar ter “ordenado” à sua virgem governanta que aquecesse água para lavar a mal cheirosa Garnier, antes de esta dormir com ele. Parece que Salazar fez de São Bento uma casa de putas. No meu tempo de rapaz o que havia nos quartos das rameiras era o bidé onde elas se lavavam à frente dos clientes. Higiene acima de tudo. Salazar era muito arrumado. Isto eu soube por fora. Quando se levantava, o antigo ditador dirigia-se ao seu altar privado e começava a enfeitá-lo com flores e panos sagrados. Estes panos quando já não estavam em condições de servirem a Deus, Salazar não os punha fora. Servia-se deles para passá-los pelo sexo das amásias. Esta parte não vem no livro. Por que é, também não posso fazer história? Olha se a Felícia Cabrita tem passado por São Bento ou mesmo em São Julião da Barra para o entrevistar? Safa macho!
manuelmbento


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