Sunday, August 06, 2006

FLOR PEDROSO/REBELO DE SOUSA

EQUILIBRADOS

O programa da RTP1 – “AS ESCOLHAS DE MARCELO” poderão a partir de agora passar a designar-se “AS PERGUNTAS DE FLOR”, ou melhor, “DAS PERGUNTAS DE FLOR ÀS ESCOLHAS DE MARCELO”. Parece uma peça de teatro à altura de um Eurípides. O Professor sabe as perguntas, Flor sabe as respostas e vice-versa. Tratando-se de questões internas de Portugal e dos temas da actualidade, com excepção dos assuntos “internos” das Regiões Autónomas, esta rubrica televisiva é até agora o que melhor temos a nível de “lição” política. E digo isto, porque o Professor arrepiou caminho na objectividade do discurso. Não quero com isto dizer (aos meus leitores, claro!) que o acertar das premonições se venham a concretizar. Cuidadosa Flor encetou o exame (são tudo notas!) com aquilo que está nas bocas do mundo: a Guerra do Líbano que para mim não passa de uma guerra que até agora e à vista desarmada tem dois interlocutores Hezbollah-Islão versus Israel/EUA-Ocidente. Como não sou eu a responder já me calo. Eis o Professor: daqui a duas semanas não há mais ataques. Isto se a Síria não descabeçar digo outra vez ... Os EUA estando por detrás e os falcões à frente do seu governo e com um Bush militar – essa foi a melhor boca do Professor – Israel não quer outra coisa senão que aqueles bombardeiem o Irão. Como poderá a ONU desarmar o Hezbollah? Qual a solução política para o travar? Que zona de tampão irá resultar da boa vontade da ONU prisioneira dos EUA? O Professor está preocupado com aquele que irá substituir Bush. Quem irá substituir o Bush fundamentalista das guerras serão os industriais americanos que lucram tanto com a guerra como com as mortes da juventude americana. Os americanos estão rodeados de sangue por todo o lado. Diz Flor: mais abaixo o Fidel. Sim. Miss Rice – a sangrenta - “os EUA são amigos dos cubanos” (espaço para risos). Não há regime sem Fidel! Professor, isso é um análise à europeu. Cuba não está sozinha. Esqueceu os pactos de sangue com a Venezuela, Peru, Irão, Brasil (mais discreto) e tudo quanto for anti-americano estará do lado dos cubanos. Era preciso fomentar uma guerra civil. Porém, isso já o filho do contrabandista de tabaco, o John Kennedy, tentou sem o conseguir. O Professor disse que os EUA não querem forçar os acontecimentos. Forçando é aquela desgraça. Não forçar não está na linha do Imperialismo Americano. Flor muito burguesa pergunta (ou responde) transição pacífica, como a da nossa vizinha Espanha? Franco, o facínora – esteve directamente ligado à morte de milhares de espanhóis (VPV dixit entre outros) mas deixou a sua “pátria” cheia de pesetas e ouro. Marcelo disse que inevitavelmente vai haver mudanças quando o ditador cubano cair de morto. Mudanças há sempre. Ele até já se acostumou aos dólares americanos. O Professor esteve mal quando disse que Freitas do Amaral chamaria nazis aos falcões que só alimentam guerras pelo mundo inteiro e nada respeitam. Hoje, quem conheça um pouco de história que outra designação para eles que puseram o planeta a ferro e fogo? Freitas foi o último berro de uma verdadeira diplomacia à portuguesa. Uma espécie de “orgulhosamente sós” mas mais ressabiado. Quando o Professor falou de economia eu fiquei na mesma pois nada percebo. Mas agradeço o conselho: cuidado com os juros, pois o Banco Central Europeu aumentou os juros. E eu a julgar que não era nada connosco. O Dr. Gualter Furtado é que explicou bem como é que vamos começar a gemer com a nova maneira de levar os açorianos à miséria se for aprovada a nova Lei das Finanças Regionais. Ai! OPA e Belmiro? O jogo do poker é mais interessante. Sempre se pode fazer bluff. PT para um lado Cabo para o outro. E tudo perante os accionistas que vão ser cativados pelo antigo marido da Margarida Marante (que engordou uns quilitos). Flor de novo. Ao colocar o tema do assassinato de uma vítima de morte efectuada por rapazes “educados” pelo Estado romeno, perdão, português disse/perguntou por que razão o MP abandonou a acusação inicial, alterando-a para actos de violência sem intenção de matar. Matar é matar disse o Professor inclinando a cabeça para o lado contrário do de Flor (ver fotos, ângulos de 33 graus). Perplexidade. Dois pesos e duas medidas. Enquadramento jurídico. A esquerda que se mete em tudo, fala de tudo e nada faz, teria visto com outros olhos se acaso Giselda não fosse homossexual. Falou do Parlamento. Pincelou-o. Quanto ao combate de Cravinho contra a corrupção deu-lhe 16 valores. E eu a pensar que Cravinho era uma múmia. Não esteve ele num Ministério do qual era o superiorato e fugiu por causa da JAE e seus desmandos? O melhor do Professor foi quando Flor Pedroso o obrigou a partidarizar o comentário. Manuel Monteiro. Vale muito. É muito bom! Mas ele mais o seu partido (PND) valem nada. Aqui é que me perdi de riso. O Professor mais o Einstein dão-me cabo da cabeça. Então, Manuel Monteiro mais zero não dá Manuel Monteiro? Ribeiro de Castro está perdido. A plataforma de direita não vale votos. Viva o Jorge de Brito! BENFIQUISTA e grande português. Livros? O Professor mostrou dois livros sobre os Açores e Madeira. Pode continuar a lançá-los. Retiro o que disse nas semanas anteriores. Também sou fundamentalista!
Ananases: Dois para o Professor, dois para Flor e um para o Nuno Barata por causa do roteiro turístico-fotográfico que fez da Ilha de Santa Maria.
manuelmelobento
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