OS SACA-DE-APARAS
Não fosse a proximidade destes mamíferos ao Poder Central, isto é : Emídio Rangel é próximo de Sócrates enquanto Eduardo Prado Coelho está sempre colado aos poderosos (até já foi medalhado pelos vómitos que profere todos os dias), não mereciam uma única linha em resposta àquilo que escreveram. O primeiro no Correio da Manhã no dia 29 de Julho e o segundo no Público no dia 31 p.p. Têm direito à opinião e, como é óbvio ao contraditório. A nível de coluna, claro está! Tratou-se de exporem uma opinião que afecta o povo ilhéu. O primeiro chamou de gang aos representantes dos açorianos na Assembleia da República. O segundo de energúmeno a Alberto João Jardim. Porque a questão é melindrosa convém esclarecer primeiro quem são estes “senhores” para depois analisarmos o tipo das acusações que fizeram. Perfil de Emídio Rangel: retornado que se envolveu na comunicação social pelo lado mais rendoso. Esteve na SIC como director de programas. Fez um bom trabalho para depois ser dispensado por Pinto Balsemão. Trata-se do sector privado e não me compete – nem a tanto estou interessado -, comentar, porém, saltou para a RTP (que como todos sabemos pertence ao Estado. Não é preciso repetir!) onde assinou um contrato milionário para depois rescindir o mesmo contrato “amigavelmente” por um valor que se situou entre os 750.000 e 1.000.000 de euros. Qualquer coisa como duzentos mil contos. Eu penso que seria muito difícil que um gang não especializado fizesse um assalto tão proveitoso quanto o senhor Rangel fez aos cofres do Estado português. O senhor Rangel não assaltou a RTP nem os seus muitos cofres que nós - o Zé das Couves - recheamos com o nosso dinheirito, esse sim, mensalmente assaltado por desconhecidos. O senhor Rangel para sacar um milhão de euros do Estado deve ter tido cúmplices oficiais. Não sendo artista ao nível de um Herman José, que atrai milhões de telespectadores, que artes teve ele para ganhar tanta massa? Ficou rico só de ter passeado pelos corredores da RTP! Cabe aos deputados dos Açores e da Madeira chamá-lo a depor perante uma comissão parlamentar para justificar aquilo que foi “apregoado pelos merdia” e que é um verdadeiro atentado à miséria de um país que estava de tanga no dizer do Durão Barroso, o da Europa. Isto se os deputados ilhéus tiverem tomates. Coisa que duvido, dado a sua maneira de ser e de obedecer. Se o não fizerem, então o senhor Rangel tinha razão em denominá-los do gang das ilhas... Espero que o Roberto Leal lhe pregue com as luvas da honra na cara, sem o deformar muito. As ilhas dos dois arquipélagos somam seiscentas mil almas e não duzentas e cinquenta mil como escreveu. Muita gente nos Açores morreu de fome (Salazar não permitia estatísticas) porque nos roubavam o trigo para levá-lo para Lisboa. Na década de quarenta houve muita fome e miséria para que o Continente que é hoje Portugal passasse bem. Morria-se muito por cá porque fomos durante séculos assaltados por Lisboa. Também se morreu em África! Fomos sempre pobres. E se não levantássemos a voz e os punhos continuávamos a ter de emigrar para lavar as sanitas dos americanos. Isto porque não passávamos de uns analfabetos à força da política castradora da metrópole. Vem agora um retornado, fugido da pátria onde nasceu e onde nada produziu, atentar contra a lei das finanças locais que nos irão lançar para longe da desgraça que foi o termos sido governados por Portugal colonialista. “Insensatez, incúria e ignorância.” As suas, seu comilão das verbas da RTP e próximo de Sócrates como vem expresso claramente na comunicação social! Ter-se-ia transformado no rapaz das voltas do primeiro-ministro? A coisa fica muito feia politicamente... “ O resto do País está obrigado a sacrifícios e a uma contenção...” Ó seu saca de aparas, quem é que vai construir um TGV e um aeroporto na Ota que vai endividar ainda mais Portugal, sem que isso nos sirva para nada porque somos ilhas? Eduardo Prado Coelho: filho de um professor universitário que quando se deu o 25 de Abril já era assistente da Faculdade de Letras de Lisboa por causa do papá, ainda não tinha 21 anos... Depois da Revolução cheirou o rabo a todas as forças revolucionárias para se poder safar. Foi porta-voz do PCP até ser corrido por este. Muita gente se doutorou rapidamente após o golpe. O pequerrucho EPC só conseguiu doutorar-se em 1983/84. Muita bufa cheirou para tal conseguir. Este outro saca-de-aparas cheio de colesterol nas unhas é referido na “Colecção dos Maiores Cromos Portugueses” como uma “personagem que subiu a pulso, à cotovelada, engolindo todos os sapos possíveis e só assim se compreende que seja gente”. Disse este mamífero gordurento de Luiz Pacheco, o maior critico literário português, que se ele não existisse não se perdia nada. Luiz nem lhe respondeu. Não dá por EPC. Porém, João Pedro George disse dele que se ele também não existisse não se perdia nada e compara-o ao bruxo Alexandrino. Foi este bajulador do regime democrático e sobrevivente do salazarismo que chamou energúmeno ao dr. Alberto João. É preciso ter lata. Passa pelo Chão da Lagoa e vais ver o que te fazem as fiéis do Presidente da Madeira democraticamente eleito. Isto para não falar em Jaime Ramos. Sempre foste um cobardolas. Até increpaste a Maria João Pires no Público, tal como fazias com as miúdas do MRPP. Um dia fui defender uma delas, e um dos teus companheiros comunistas (fingias sê-lo e estavas sempre sentado cheio de cagufa) veio bater-me em grupo. Fiquei com um galo! Cobardes! Pobres atiradores sentados nas sanitas do poder onde tão bem estão e onde de lá tiram o sustento.
manuelmelobento
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