Museu Carlos Machado
(Tarde de domingo. 11 de Junho de 2006)
Uma onda avassaladora estanca-me de repente. É Urbano! Lembro-me da primeira vez que entrei numa das muitas salas do Museu de Boston. Gritei: Gauguin. Em Ponta Delgada? Não gritei: complexos de quem vive num mundo ainda não vencido pela ARTE. A Arte e o Paletó estão muito juntas. Desprendo-me. Salão apelativo à leitura das obras que se me entregaram de mão beijada ao interpessoal. Mais fortes umas do que outras . Planos de caixas a solicitarem apelos a diversos fenómenos sociais. Alguns beirando de dentro para fora linhas-palavras de uma geometria cartesiana - Maria José Cavaco. Não surpreende é já um hábito seu a criatividade. Paula Mota: a obra lidera-se a si própria. Vem num crescendo de autenticidade. Um bom augúrio para o futuro. Nina Medeiros a distanciar-se de trabalhos anteriores. Um apontamento a ter em conta. Victor Almeida arranca um entendimento entre arte e sociedade. Razão social da arte como componente de inspiração criadora? Filipe Franco propõe modelos muito complexos. Uma muito pessoal forma de anunciar, num mundo multiforme de características estéticas, aquilo que a actividade artística fornece aos "recolectores" que como eu deambulam meio despidos de conhecimentos internos da obra alheia. É o que sinto! Mas Urbano? Aquele que identifico como Senhor e Mestre de um pincel que nos torna melhores pesquisadores de um mundo cheio de surpresas, e que é aquilo que nos faz às vezes pensar que nós também podemos fazer parte desse colectivo feito automatismo psíquico. É Urbano! Aquele que põe em primeiro lugar a tela a pensar. Se isso é possível...
NOTA: No fundo de umas das caixas encontrei um texto de Amilcar Vahia, filósofo e professor (idealista, creio eu). Para reflectir!
Manuel Melo Bento
(A cumprimentar Duarte Melo. Cuidado com as térmitas.)
(Tarde de domingo. 11 de Junho de 2006)
Uma onda avassaladora estanca-me de repente. É Urbano! Lembro-me da primeira vez que entrei numa das muitas salas do Museu de Boston. Gritei: Gauguin. Em Ponta Delgada? Não gritei: complexos de quem vive num mundo ainda não vencido pela ARTE. A Arte e o Paletó estão muito juntas. Desprendo-me. Salão apelativo à leitura das obras que se me entregaram de mão beijada ao interpessoal. Mais fortes umas do que outras . Planos de caixas a solicitarem apelos a diversos fenómenos sociais. Alguns beirando de dentro para fora linhas-palavras de uma geometria cartesiana - Maria José Cavaco. Não surpreende é já um hábito seu a criatividade. Paula Mota: a obra lidera-se a si própria. Vem num crescendo de autenticidade. Um bom augúrio para o futuro. Nina Medeiros a distanciar-se de trabalhos anteriores. Um apontamento a ter em conta. Victor Almeida arranca um entendimento entre arte e sociedade. Razão social da arte como componente de inspiração criadora? Filipe Franco propõe modelos muito complexos. Uma muito pessoal forma de anunciar, num mundo multiforme de características estéticas, aquilo que a actividade artística fornece aos "recolectores" que como eu deambulam meio despidos de conhecimentos internos da obra alheia. É o que sinto! Mas Urbano? Aquele que identifico como Senhor e Mestre de um pincel que nos torna melhores pesquisadores de um mundo cheio de surpresas, e que é aquilo que nos faz às vezes pensar que nós também podemos fazer parte desse colectivo feito automatismo psíquico. É Urbano! Aquele que põe em primeiro lugar a tela a pensar. Se isso é possível...
NOTA: No fundo de umas das caixas encontrei um texto de Amilcar Vahia, filósofo e professor (idealista, creio eu). Para reflectir!
Manuel Melo Bento
(A cumprimentar Duarte Melo. Cuidado com as térmitas.)
1 Comments:
Venho por este meio indagar se para publicar esta fotografia teve qualquer tipo de autorização pois como calcula existem "direitos de autor" em vigor, agravado pelo facto das "obras encontraren-se num Museu .
Aguardando noticias breves, Filipe Franco
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