SEGURANÇA DAS POPULAÇÕES
A Dona Benta, criação literária do colunista João Aguiar,
veio, hoje, muito sentida, queixar-se da falta de
policiamento: "Embora não seja muito de sair à
noite, a D. Benta quando dá o seu passeio a pé, nunca vê um polícia que seja nas ruas da Calheta, da freguesia ou da cidade." João Aguiar também refere na sua coluna semanal do "Correio dos Açores", hoje, dia 9 de Junho, que as autoridades responsáveis pela segurança declararam que a insegurança é psicológica. O nosso colunista explora, através da sua inquieta e aristofaniana pena, alguns aspectos muito interessantes da nossa segurança. Estamos de acordo com a crítica. Acontece que este assunto nunca poderá ser resolvido entre nós se não houver descentralização no sector da Administração Interna. As nossas caracteríscas insulares não se adaptam aos costumes dos continentais. O sistema de segurança português ainda é do tempo que servia o Estado Novo. Nada mudou, a não ser o desmantelamento da polícia política. Ainda se governa os Açores à lupa. Com oitocentas milhas de distância... Não percebem o que aqui se passa. É como diz JA reproduzindo altos saberes psico-sócio-linguísticos: está tudo na cabeça. O mesmo é dizer paranóia dos assaltados. O repórter de serviço do"azorpress" munido da sua sofisticada aparelhagem electrónica veio investigar. Para espanto seu, mal tinha passado uns segundos, eis que a sua objectiva captou um agente de autoridade. E agora? Viva a verdade! As teses da D. Benta ficaram, desta vez, mal colocadas. Pode ser que acerte para a próxima... A João Aguiar, pela oportuna crónica, o "azorpress" agradece em nome dos que ainda querem gritar por socorro mas não podem.
mmb
A Dona Benta, criação literária do colunista João Aguiar,
veio, hoje, muito sentida, queixar-se da falta de
policiamento: "Embora não seja muito de sair à
noite, a D. Benta quando dá o seu passeio a pé, nunca vê um polícia que seja nas ruas da Calheta, da freguesia ou da cidade." João Aguiar também refere na sua coluna semanal do "Correio dos Açores", hoje, dia 9 de Junho, que as autoridades responsáveis pela segurança declararam que a insegurança é psicológica. O nosso colunista explora, através da sua inquieta e aristofaniana pena, alguns aspectos muito interessantes da nossa segurança. Estamos de acordo com a crítica. Acontece que este assunto nunca poderá ser resolvido entre nós se não houver descentralização no sector da Administração Interna. As nossas caracteríscas insulares não se adaptam aos costumes dos continentais. O sistema de segurança português ainda é do tempo que servia o Estado Novo. Nada mudou, a não ser o desmantelamento da polícia política. Ainda se governa os Açores à lupa. Com oitocentas milhas de distância... Não percebem o que aqui se passa. É como diz JA reproduzindo altos saberes psico-sócio-linguísticos: está tudo na cabeça. O mesmo é dizer paranóia dos assaltados. O repórter de serviço do"azorpress" munido da sua sofisticada aparelhagem electrónica veio investigar. Para espanto seu, mal tinha passado uns segundos, eis que a sua objectiva captou um agente de autoridade. E agora? Viva a verdade! As teses da D. Benta ficaram, desta vez, mal colocadas. Pode ser que acerte para a próxima... A João Aguiar, pela oportuna crónica, o "azorpress" agradece em nome dos que ainda querem gritar por socorro mas não podem.
mmb
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